terça-feira, 19 de maio de 2015

Donkey Kong Contry : Diddy ong Quest

Depressa! Resgate Donkey Kong das garras do Cap. K. Roll k
Nos últimos anos os jogos de plataforma em 2D, anteriormente no ostracismo, voltaram à moda. O muito criticado (mas nem por isso ruim) New Super Mario Bros para DS foi o precursor de toda uma nova geração de jogos deste gênero, que chegou novamente ao seu auge com os excelentes Rayman Legends e mais recentemente com Donkey Kong Country: Tropical Freeze. 

Porem, os jogos de plataforma em 2D tiveram outro auge e esse foi na época do saudoso SNES. Grandes clássicos surgiram dessa época, e muitos ainda hoje não foram superados em qualidade. Podemos citar alguns como Super Mario World, Super Metroid (mesmo esse sendo um titulo de exploração ainda é plataforma), Yoshi Island e, não menos importante, a trilogia de Donkey Kong Country que é de onde vem o grande jogo que vamos relembrar hoje. Então venham comigo nessa incrível jornada para resgatar nosso amado Gorila de Gravata em Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong quest.


Não tem como não gostar de um jogo que os personagens principais curtem Game Boys

Um gigante a superar
O primeiro Donkey Kong Country foi o fator definitivo que trouxe a vitoria para a Nintendo sobre a Sega na guerra dos consoles no começo dos anos 90. Com seus gráficos pré-modelados em 3D ( algo que nunca havia sido visto em um console doméstico até então) e uma campanha de Marketing intensa, Donkey Kong vendeu 9 milhões de cópias tornando-o o segundo jogo mais vendido para o SNES (o primeiro eu não preciso nem comentar né?).

Com um sucesso tão estrondoso assim, não é exagero falar que a missão de DKC2 era quase um trabalho de Hércules. Muitas outras franquias em suas continuações não foram felizes, porem, nesse caso o resultado não poderia ter sido mais oposto.


As incríveis fases do Vulcão!

O que nos foi entregue em 5 de dezembro de 1995, não foi apenas uma continuação. DCK2 pega tudo o que o primeiro tinha de melhor e aprimora a níveis incríveis, desde os gráficos (ou você não se surpreendeu quando entrou no mapa do mundo 2 pela primeira vez? O vulcão realmente parece estar vivo!) até a jogabilidade, coisa difícil de se alterar em um gênero de plataforma 2D.

Não resgate a princesa! Vá atrás do macaco!
O enredo é simples, após derrotar King K Roll, Donkey e Diddy  voltam para casa com sua reserva de bananas em mãos. Tudo ia muito bem até que K Roll retorna, agora como Capitan K Roll, e sequestra Donkey, exigindo que sua família entregue sua reserva de banana em troca da liberdade do símio. Agora cabe a Diddy e sua namora Dixie resgatar o gorilão das mãos do terrível capitão.

A aventura se passa em mundos temáticos que vão desde um navio do capitão, passando por um vulcão, um pântano e um misto de colméia de abelhas com parque diversão, até um bosque mal assombrado e uma fortaleza bem protegida. Os gráficos em 3d do primeiro DKC foram aprimorados aqui, deixando as animações mais suaves e os cenários bem mais vivos, com direito à alguns efeitos de luz (claro, não os efeitos que vemos hoje), principalmente  naquela irritante fase do peixe com antena de lanterna.

Esse não tem lanterna, mas também é muito irritante!

O som é sensacional, os efeitos sonoros principalmente dos inimigos quando morrem são marcantes e dificilmente saem da cabeça. Mas, o que se destaca neste jogo, que ainda não foi superado até hoje, é a trilha sonora. É incrível ver o que David Wise pôde fazer com recursos limitados, como eram as capacidades de áudio do SNES.

Dentro da trilha sonora temos diversos estilos diferentes, passando de uma clássica musica de marujos, até um puro jazz de New  Orleans. Musicas que dificilmente vão desgrudar de seus ouvidos, que se adéquam ao tom de cada fase, e que as vezes, devido a sua imensa qualidade, transcendem a realidade do jogo combinando e ao mesmo tempo contrastando com o que está estabelecido na tela. Complicado não é? Então repare bem na musica Stickerbrush Symphony na fase Bramble Blast do terceiro mundo e aí vocês vão entender o eu estou falando.


Não se fazem mais jogos assim
Mesmo com muitos jogos bons desse gênero lançados ultimamente (alguns excelentes, diga-se de passagem),  existe um brilho nos jogos da geração 8 e 16bits que não consegue ser batido. Não sei vocês, mas ainda hoje me divirto muito mais jogando os primeiros DK do que jogando qualquer um dos Return’s. Sinais dos tempos talvez, mas no fundo acho que só estou ficando velho.

Se tiver a chance de tocar nesse incrível jogo não perca a oportunidade, você irá usufruir, na opinião desse humilde redator, do melhor DK de todos os tempos. E vocês o que acham? Deixem os seus comentários

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